O submundo do crime carioca teve um duro golpe! Uma megaoperação policial no Complexo de Israel, Zona Norte do Rio, resultou na demolição de imóveis luxuosos pertencentes ao traficante “Peixão”. Acompanhe os detalhes desta ação que sacudiu as estruturas do crime organizado e entenda como o poder de um dos chefes do TCP se materializava em construções extravagantes.

ÍNDICE

• Introdução: O Império Crimininoso Desmoronando
• Megaoperação Demole Fortalezas do Tráfico
• O Resort de Luxo de “Peixão”: Símbolo de Poder e Crime
• Crimes Ambientais Agravam a Situação do Traficante
• Tensão e Confronto Durante a Operação Policial
• Polícia Civil Busca Provas e Fortalece Investigações
• Quem é “Peixão”? O Perfil do Traficante Mais Procurado do Rio
• A Ascensão e o Domínio do Complexo de Israel
• O Fundamentalismo Religioso e o Poder de “Peixão”
• Conclusão: Um Duro Golpe no Crime Organizado

Introdução: O Império Crimininoso Desmoronando

O tráfico de drogas no Rio de Janeiro sofreu um baque com a demolição de imóveis de luxo pertencentes a Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”. Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar desmantelou o complexo de poder e ostentação construído com recursos ilícitos, expondo a audácia e a influência do criminoso.

Megaoperação Demole Fortalezas do Tráfico

Na manhã desta operação, o cenário no Complexo de Israel era de guerra. Policiais fortemente armados invadiram a área para desmantelar as propriedades de “Peixão”, apontado como um dos líderes do Terceiro Comando Puro (TCP). O objetivo era claro: destruir os símbolos de poder do tráfico e coletar provas que pudessem incriminar ainda mais o criminoso.

O Resort de Luxo de “Peixão”: Símbolo de Poder e Crime

Entre os imóveis demolidos, o que mais chamava a atenção era o chamado “Resort Green”, um verdadeiro paraíso particular construído com dinheiro do tráfico. O local contava com piscinas, um lago para criação de carpas coloridas e até uma academia de ginástica equipada com aparelhos modernos. Essa ostentação era, para a polícia, uma demonstração do poderio financeiro da facção e um ponto de encontro para seus membros.

Crimes Ambientais Agravam a Situação do Traficante

Além dos crimes relacionados ao tráfico de drogas, “Peixão” também é acusado de crimes ambientais. A construção do resort em área de proteção ambiental envolveu a destruição de vegetação nativa e o desvio de um curso d’água para abastecer o lago artificial, evidenciando o desprezo do traficante pelas leis e pelo meio ambiente.

Tensão e Confronto Durante a Operação Policial

A chegada das equipes policiais ao Complexo de Israel não foi pacífica. Os agentes foram recebidos a tiros, o que demonstra o poder de fogo e a resistência da facção criminosa. Para garantir a segurança da população, a Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, precisou ser fechada temporariamente, e a circulação de trens na Supervia foi suspensa.

Polícia Civil Busca Provas e Fortalece Investigações

De acordo com a Polícia Civil, a operação teve como objetivo principal coletar provas que fortaleçam as investigações sobre associação criminosa e apreender materiais ilícitos. A expectativa é que armas, drogas, equipamentos eletrônicos e documentos encontrados nos imóveis de “Peixão” ajudem a elucidar outros crimes praticados na região.

Quem é “Peixão”? O Perfil do Traficante Mais Procurado do Rio

Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, é considerado o traficante mais procurado do Rio de Janeiro. Mesmo com diversas operações policiais em sua busca, ele nunca foi preso. Sua trajetória no mundo do crime é marcada pela violência, pela expansão territorial e pela imposição de um regime de terror nas comunidades sob seu domínio.

A Ascensão e o Domínio do Complexo de Israel

Até 2019, “Peixão” comandava o tráfico nas favelas de Vigário Geral e Parada de Lucas. Durante a pandemia de Covid-19, ele expandiu seus domínios, expulsando rivais e ocupando outras comunidades, como Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica Pau. Para facilitar a movimentação entre as favelas, ele construiu pontes sobre rios, consolidando seu poder na região.

O Fundamentalismo Religioso e o Poder de “Peixão”

Em 2020, “Peixão” se autointitulou evangélico e passou a chamar o conjunto de favelas que domina de Complexo de Israel. Ele exige ser chamado de Aarão por seus comparsas e impõe um regime de fundamentalismo religioso nas comunidades, expulsando praticantes de religiões afro-brasileiras e demonstrando seu poder através de símbolos religiosos.

Conclusão: Um Duro Golpe no Crime Organizado

A demolição dos imóveis de luxo de “Peixão” representa um importante golpe contra o crime organizado no Rio de Janeiro. A ação policial desmantelou um complexo de poder e ostentação construído com recursos ilícitos, demonstrando que o Estado está atento e atuante no combate ao tráfico de drogas e à criminalidade.

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