Um caso que chocou o país chega a um importante marco. A força-tarefa responsável pela investigação da execução de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, ex-delator do PCC, acaba de anunciar a conclusão do inquérito. Descubra os detalhes a seguir!
ÍNDICE
- Introdução: O que você precisa saber sobre o caso do delator do PCC
- Conclusão do Inquérito e os Indiciados
- A Vingança como Motivação Principal
- Revelações da Investigação: Mandantes e Executores
- Detalhes do Indiciamento: Homicídio Qualificado e Favorecimento Pessoal
- Situação Atual dos Envolvidos e Próximos Passos
Introdução: O que você precisa saber sobre o caso do delator do PCC
A morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, delator do PCC, gerou grande repercussão e mobilizou as autoridades. Após meses de investigação, a polícia de São Paulo concluiu o inquérito, elucidando os detalhes por trás desse crime chocante. Acompanhe para entender os desdobramentos e quem são os responsáveis por essa execução.
Conclusão do Inquérito e os Indiciados
Após quatro meses de intensas investigações, a força-tarefa designada para apurar a execução de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, anunciou a conclusão do inquérito. Ao todo, seis pessoas foram indiciadas por envolvimento direto no crime, incluindo três policiais militares, e outras duas por favorecimento pessoal.
A Vingança como Motivação Principal
Segundo a polícia, o assassinato foi motivado por vingança pela morte de outros dois nomes ligados ao PCC. Gritzbach foi morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos, em um crime que também vitimou o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais. A delegada Luciana Peixoto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que as mortes de “Cara Preta” e “Sem Sangue” foram o estopim para o crime.
“A motivação do crime realmente foi uma vingança pelas mortes do Cara Preta e do Sem Sangue, amplamente divulgados como membros do PCC”, disse a delegada Luciana Peixoto.
Revelações da Investigação: Mandantes e Executores
As investigações apontaram Emílio Carlos Gongorra Castilho, vulgo “Cigarreira”, e Diego dos Santos Amaral, vulgo “Didi”, como os mandantes do crime. Ambos eram parceiros de negócios e amigos de “Cara Preta”. A polícia reuniu provas técnicas, incluindo extração de dados de celulares, que comprovam o envolvimento dos dois na execução. A apuração indicou que a recompensa pela morte do delator era de R$ 3 milhões.
Detalhes do Indiciamento: Homicídio Qualificado e Favorecimento Pessoal
Além dos mandantes, foram indiciados Kauê do Amaral Coelho, que atuou como olheiro, o cabo Denis Antônio Martins, o soldado Ruan Silva Rodrigues, apontados como os atiradores, e o tenente Fernando Genauro, que os teria levado ao aeroporto. Eles foram indiciados por homicídio triplamente qualificado pela morte do motorista de aplicativo, duas tentativas de homicídio e homicídio quintuplamente qualificado pela execução de Gritzbach.
Thiago da Silva Ramos, vulgo “Bob”, e Mateus Soares Brito foram indiciados por favorecimento pessoal. “Bob” teria ajudado na fuga de Kauê, enquanto Mateus teria dado suporte logístico para o olheiro se manter longe do radar da polícia.
Situação Atual dos Envolvidos e Próximos Passos
A Justiça foi solicitada a converter a prisão temporária dos envolvidos em preventiva. Os dois mandantes e Kauê permanecem foragidos, enquanto os três policiais foram presos em janeiro. A força-tarefa continua investigando outros possíveis envolvimentos, como o serviço de escolta realizado por policiais militares a Gritzbach e a conduta de policiais civis nas investigações sobre a morte de “Cara Preta” e “Sem Sangue”.
O delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, ressaltou a robustez das provas reunidas no inquérito, que servirão de base para a denúncia do Ministério Público. As investigações continuam para apurar eventuais participações de outras pessoas.
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