Internet Starlink na Amazônia: Milhões em debate

Amazonia recebe milhões em internet via Starlink para escolas, mas debate sobre eficiência e custos persiste.

Governo investe milhões em internet via satélite Starlink para escolas na Amazônia, gerando debates sobre eficiência e redundância de recursos. Descubra os detalhes dessa polêmica!

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Introdução: Internet Starlink na Amazônia

A busca por conectividade na região amazônica ganhou um novo capítulo com a contratação da internet via satélite Starlink por governos estaduais. Milhões foram investidos para levar o serviço a escolas remotas, mas a decisão gerou debates sobre custos e a existência de alternativas. A Starlink, iniciativa do bilionário Elon Musk, promete alta velocidade, mas a polêmica envolve a eficiência do investimento e a capacidade da infraestrutura já existente.

Contratos milionários para acesso à internet via satélite

Os governos do Pará e do Amazonas assinaram contratos com a Via Direta Telecomunicações, revendedora da Starlink, totalizando R$ 561 milhões. O Pará contratou 1650 kits, com um investimento de R$ 357,2 milhões em cinco anos, utilizando recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). O Amazonas, por sua vez, adquiriu 1100 kits por R$ 203,7 milhões, também em um contrato de cinco anos.

A Telebras e a questão da redundância

A Telebras, estatal vinculada ao Ministério das Comunicações, afirma possuir capacidade para atender todas as escolas em regiões remotas, operando um programa de internet via satélite. A empresa destaca 15 mil pontos conectados, sendo 12 mil destinados a escolas, incluindo 1997 no Pará e 1032 no Amazonas. A Telebras prioriza o satélite geoestacionário SGDC, porém, enfrenta críticas sobre a baixa velocidade de sua internet, estimada em menos de 10 Mbps, comparada aos 200 Mbps da Starlink. A Via Direta afirma que o satélite da Telebras está saturado.

Custos elevados e comparação com outras ofertas

Os custos do serviço Starlink contratado pelos governos são bem superiores aos preços para residências. O contrato do Pará prevê R$ 500 mensais pelo serviço de comunicação via satélite, R$ 2900 pela locação de kit e manutenção, e R$ 2500 de instalação. O contrato do Amazonas apresenta valores diferentes: R$ 70 mensais de manutenção, R$ 166 pelo serviço de comunicação via satélite e R$ 2850 pela locação do kit. A revendedora afirma que o serviço corporativo só está disponível para clientes americanos.

Rescisão de contrato com o Tribunal de Justiça do Amazonas

A Via Direta Telecomunicações teve um contrato com o Tribunal de Justiça do Amazonas rescindido em agosto de 2024 devido a “desrespeito à cláusula que trata da execução dos serviços de forma completa e eficiente”. O TJ alega incompatibilidade do objeto ofertado com as especificações exigidas, enquanto a Via Direta afirma que o tribunal quis forçar a instalação de antenas de alta performance mais caras.

Conclusão: O futuro da conectividade na Amazônia

A expansão da internet via satélite na Amazônia, especialmente via Starlink, levanta importantes questões sobre a necessidade de investimentos em infraestrutura, a otimização de recursos e a busca pela melhor solução para garantir acesso à educação em regiões remotas. A redundância de sistemas pode ser necessária para a efetividade do ensino online, considerando a demanda por aulas em tempo real.

Compartilhe suas opiniões sobre esse assunto nos comentários abaixo! Você acredita que o investimento em internet via satélite é a melhor solução para as escolas da Amazônia? Ajude a enriquecer este debate!

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