Um esquema elaborado de fraude no ponto eletrônico da Prefeitura de Goiânia veio à tona, revelando um sistema onde servidores utilizavam um código secreto para burlar o controle de frequência. Descubra os detalhes desta investigação e como ela impacta a administração pública!
ÍNDICE
- “Mexer o Doce”: Entenda a Fraude no Ponto Eletrônico em Goiânia
- Operação Le Grande: A Investigação da Polícia Civil
- O Código Secreto: “Mexer o Doce”
- Consequências para os Servidores Envolvidos
“Mexer o Doce”: Entenda a Fraude no Ponto Eletrônico em Goiânia
A expressão “mexer o doce” era a senha para um esquema de fraude no ponto eletrônico que envolvia servidores da Prefeitura de Goiânia. Uma investigação da Polícia Civil revelou que pelo menos 11 pessoas estavam envolvidas em um sistema de troca de favores para burlar o registro de frequência, levantando suspeitas sobre a existência de funcionários fantasmas e o desvio de recursos públicos.
Operação Le Grande: A Investigação da Polícia Civil
A Operação Le Grande, deflagrada pela Polícia Civil, cumpriu mandados de busca e apreensão com o objetivo de coletar evidências e determinar a extensão da fraude no ponto eletrônico. O foco da operação foi apreender os celulares dos servidores suspeitos, buscando rastrear as comunicações e identificar todos os envolvidos no esquema. A investigação teve início a partir de desdobramentos de operações anteriores que apuravam crimes de associação criminosa e venda de facilidades por parte de um servidor público.
O Elo com Investigações Anteriores
A investigação que culminou na descoberta da fraude no ponto eletrônico teve origem em outras duas operações. A primeira investigava uma associação criminosa que vendia imóveis de forma fraudulenta, com a participação de um servidor público da prefeitura. Em seguida, uma segunda operação cumpriu mandados de busca e apreensão na casa e no local de trabalho do servidor, onde foram apreendidos computadores e um celular, que revelaram o esquema de “mexer o doce”.
O Código Secreto: “Mexer o Doce”
O delegado Rômulo Figueredo revelou que os servidores utilizavam a expressão “mexer o doce” em aplicativos de mensagens para solicitar que um colega registrasse o ponto por eles. A sofisticação do esquema era tamanha que os envolvidos comunicavam até mesmo os períodos de férias para evitar que o ponto fosse registrado indevidamente.
“Nós verificamos que alguns colegas tinham que avisar até quando iam tirar férias para não correr o risco de ninguém bater o ponto por eles.”
Consequências para os Servidores Envolvidos
Embora nenhum dos envolvidos tenha sido preso até o momento, os servidores da Prefeitura de Goiânia que participaram da fraude no ponto eletrônico responderão por falsidade ideológica e estelionato majorado. A Prefeitura de Goiânia se manifestou, afirmando que apoia as investigações e que está à disposição da polícia para colaborar, reafirmando seu compromisso com a transparência e a correta aplicação dos recursos públicos.
A descoberta da fraude no ponto eletrônico na Prefeitura de Goiânia lança luz sobre a importância da fiscalização e do controle interno nos órgãos públicos. A investigação continua em andamento, buscando identificar todos os envolvidos e responsabilizá-los pelos seus atos.
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