CONMEBOL: Racismo gera ação na Justiça

Após fala polêmica, presidente da CONMEBOL é acusado de racismo. Érika Hilton aciona a Justiça. Entenda o caso!

A declaração polêmica do presidente da CONMEBOL gerou revolta e acendeu o debate sobre o racismo no futebol sul-americano. Entenda o caso e as medidas que estão sendo tomadas!

ÍNDICE

Ação de Érika Hilton Contra Racismo na CONMEBOL

A fala do presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, comparando a ausência de times brasileiros na Libertadores a “Tarzan sem Chita”, deflagrou uma crise e reacendeu o debate sobre racismo no futebol. A deputada federal Érika Hilton (PSOL) não hesitou e tomou uma atitude contundente.

A parlamentar acionou a Justiça Federal e o Ministério das Relações Exteriores contra o dirigente, acusando-o de racismo. A denúncia, formalizada nesta terça-feira (18), pede uma investigação criminal e que Domínguez seja declarado persona non grata no Brasil. Érika Hilton usou suas redes sociais para expressar sua indignação, ressaltando a inaceitabilidade de ofensas racistas contra jogadores e a população brasileira.

A Declaração Polêmica de Domínguez

A declaração que motivou a denúncia ocorreu durante o sorteio dos grupos da Copa Libertadores da América. Ao ser questionado sobre a possibilidade de uma Libertadores sem a participação de times brasileiros, Domínguez respondeu de forma considerada infeliz e racista: “Seria como o Tarzan sem a Chita, impossível”, acompanhando a fala com uma risada.

A comparação, vista como racista e desrespeitosa, gerou uma onda de críticas e manifestações de repúdio. Mesmo após pedir desculpas através de sua conta no X (antigo Twitter), alegando que a expressão era uma “frase popular” e que não teve intenção de menosprezar ninguém, o estrago já estava feito.

Reação do Governo Brasileiro

O governo brasileiro não demorou a se manifestar sobre o caso. O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Itamaraty, divulgou uma nota oficial repudiando as declarações de Domínguez. O governo ressaltou a falha da CONMEBOL em adotar medidas efetivas para combater o racismo no futebol, mencionando a falta de providências para prevenir e evitar a repetição de atos racistas, além da necessidade de combater a impunidade e promover a responsabilização dos responsáveis.

“As declarações ocorrem em contexto em que as autoridades da Conmebol têm reiteradamente falhado em adotar providências eficazes para prevenir e evitar a repetição de atos de racismo em partidas por ela organizadas, incluindo medidas para combater a impunidade e promover a responsabilização dos responsáveis.”

CONMEBOL e o Combate ao Racismo: Um Histórico Controverso

Este incidente envolvendo o presidente da CONMEBOL surge em um momento delicado, com recentes casos de racismo em partidas organizadas pela entidade. A punição ao clube paraguaio Cerro Porteño por insultos racistas contra um jogador do Palmeiras durante a Copa Libertadores sub-20 é um exemplo da persistência do problema e da necessidade de ações mais efetivas.

Apesar de Domínguez ter afirmado em seu discurso que o racismo é um flagelo que afeta o futebol e que a CONMEBOL continuaria aplicando sanções contra qualquer expressão racista, a realidade demonstra que as medidas adotadas até o momento não têm sido suficientes para erradicar o preconceito dos campos.

A denúncia de Érika Hilton e a reação do governo brasileiro demonstram a crescente pressão para que a CONMEBOL adote uma postura mais firme e eficaz no combate ao racismo, garantindo um ambiente esportivo mais justo e igualitário para todos.

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