Columbia: Vistos revogados!

Tensões na Columbia! Vistos revogados de estudantes pró-Palestina acendem debate sobre liberdade de expressão e imigração nos EUA.

As recentes prisões e revogações de vistos de estudantes envolvidos em protestos pró-Palestina na Universidade Columbia reacendem o debate sobre liberdade de expressão e o tratamento de imigrantes nos Estados Unidos. Descubra os detalhes por trás dessas ações e as implicações para o futuro dos protestos estudantis.

ÍNDICE

Universidade Columbia no centro do debate sobre imigração e protestos

A Universidade Columbia, palco de intensos protestos pró-Palestina, volta a ser manchete. Autoridades federais de imigração dos Estados Unidos intensificaram as ações contra estudantes envolvidos nas manifestações, prendendo indivíduos e revogando vistos sob alegações de irregularidades de imigração e apoio a violência.

A prisão de Leqaa Kordia e a revogação de seu visto

Leqaa Kordia, estudante de origem palestina, foi detida por agentes de imigração sob a acusação de permanecer nos EUA após o vencimento de seu visto de estudante. Segundo o Departamento de Segurança Interna (DHS), o documento já havia sido cancelado em janeiro de 2022 devido à falta de frequência acadêmica. Kordia já havia sido detida em abril de 2024 por seu suposto envolvimento nos protestos na Universidade Columbia.

Revogação do visto de Ranjani Srinivasan e alegações de apoio ao terrorismo

O DHS também revogou o visto de Ranjani Srinivasan, cidadã indiana e estudante de doutorado na Universidade Columbia. As autoridades a acusam de defender violência e terrorismo, sem apresentar provas concretas para sustentar as alegações. Srinivasan optou por se autodeportar cinco dias após a revogação de seu visto.

Reação do governo e a promessa de novas revogações

O secretário de Estado Marco Rubio afirmou que os Estados Unidos vão revogar o visto de mais estudantes nos próximos dias. A postura do governo Trump de visar não cidadãos americanos que protestam contra a guerra gera debates acalorados sobre liberdade de expressão.

O contexto dos protestos na Universidade Columbia

Os protestos pró-Palestina na Universidade Columbia foram motivados pela guerra entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza. As manifestações contra as ações de Israel em Gaza, que resultaram na morte de milhares de palestinos, fizeram parte da maior onda de protestos estudantis nos EUA desde as marchas contra o racismo em 2020.

Controvérsia em torno das ações do governo

A repressão aos protestos estudantis e a revogação de vistos têm gerado controvérsia. Oposição e defensores dos direitos civis argumentam que tais ações representam uma violação do direito à liberdade de expressão, garantido pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.

“O governo Trump afirmou que vai visar os não cidadãos americanos que protestam contra a guerra. Oposição e defensores dos direitos civis afirmam que tais ações representam uma violação do direito à liberdade de expressão garantido pela Primeira Emenda da Constituição.”

Sanções da Universidade Columbia aos manifestantes

A Universidade Columbia anunciou sanções disciplinares a estudantes envolvidos nos protestos pró-Palestina, incluindo expulsões, suspensões e revogações temporárias de diplomas. As punições foram determinadas como resposta à ocupação do Hamilton Hall, um edifício histórico da instituição.

Investigação do ICE e futuras ações

Agentes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) realizaram visitas a residências estudantis da Universidade Columbia. As autoridades continuam a investigar o envolvimento de estudantes estrangeiros nos protestos, indicando que novas ações podem ser tomadas no futuro.

A situação na Universidade Columbia reflete um momento de tensão entre a liberdade de expressão e as políticas de imigração nos Estados Unidos. As próximas semanas serão cruciais para determinar o futuro dos protestos estudantis e o tratamento de imigrantes envolvidos em manifestações políticas.

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