As recentes flutuações no mercado de petróleo trouxeram novas análises e reajustes de expectativas para as empresas do setor. O Goldman Sachs, renomado banco de investimentos, divulgou uma revisão de suas estimativas para as companhias de petróleo e gás na América Latina. Quer saber quais ações se destacam nesse cenário?
ÍNDICE
- Cenário Atual do Petróleo: O Que Mudou?
- Ações Resilientes: As Escolhas do Goldman Sachs
- Vista: A Estrela de Vaca Muerta
- PRIO: Crescimento Impulsionado por Wahoo
- Petrobras: Gigante com Rentabilidade Atraente
- Outras Empresas no Radar: Ecopetrol, YPF, Brava Energia e PetroRecôncavo
- Revisão das Estimativas: O Que Esperar?
- Recomendação e Preço-Alvo: Para Onde Apontam os Analistas?
Cenário Atual do Petróleo: O Que Mudou?
O mercado de petróleo tem apresentado volatilidade, com uma queda de 14% no preço do Brent desde janeiro. Essa instabilidade levou o Goldman Sachs a adotar uma postura mais cautelosa em relação às empresas de petróleo e gás na América Latina. A diminuição das preocupações com os riscos de oferta da Rússia e do Irã, juntamente com a desaceleração econômica nos Estados Unidos, impactaram as expectativas de crescimento global e, consequentemente, as projeções de preços do petróleo.
Ações Resilientes: As Escolhas do Goldman Sachs
Em meio a esse cenário, o Goldman Sachs destaca empresas com baixo custo de extração e ativos de alta qualidade. Vista e PRIO são mencionadas como as menos sensíveis às flutuações dos preços. A Petrobras também é vista como uma escolha favorável, apesar de sua valorização relativamente alta.
Vista: A Estrela de Vaca Muerta
A Vista se sobressai por sua baixa sensibilidade aos preços do Brent, impulsionada por seus ativos na região de Vaca Muerta, na Argentina. As taxas internas de retorno podem alcançar 50% nessa região. Apesar da crise econômica na Argentina ter impactado suas ações, a Vista continua sendo uma aposta interessante.
PRIO: Crescimento Impulsionado por Wahoo
A expectativa é que o avanço do projeto Wahoo, com início da produção de óleo previsto para 2026, impulsione as ações da PRIO. O fluxo de caixa livre da empresa deve atingir 17% este ano, podendo chegar a 30% em 2026.
Petrobras: Gigante com Rentabilidade Atraente
A Petrobras, focada na antecipação de pagamentos e redução de riscos, continua sendo uma das grandes petroleiras com bom fluxo de caixa. A rentabilidade projetada para 2025 é de 11%, tornando-a uma opção atraente para investidores.
Outras Empresas no Radar: Ecopetrol, YPF, Brava Energia e PetroRecôncavo
O Goldman Sachs também acompanha empresas como Brava Energia e PetroRecôncavo. A Ecopetrol teve seus ADRs valorizados, mas os analistas acreditam que isso está mais ligado a especulações sobre as eleições presidenciais de 2026 do que a uma melhora operacional. A Brava enfrenta dificuldades devido ao adiamento da venda de ativos.
Revisão das Estimativas: O Que Esperar?
O Goldman Sachs ajustou suas previsões para diversas empresas, com base na queda dos preços do petróleo e em outros fatores específicos de cada companhia. Para a Vista, as revisões se concentraram na atualização das estimativas de produção e nos preços do petróleo. Para a PRIO, o banco ajustou suas estimativas com base na queda dos preços do petróleo e nos adiamentos de projetos. Já para a Petrobras, as revisões levaram em conta os preços mais baixos do petróleo e a curva a termo do Brent.
Recomendação e Preço-Alvo: Para Onde Apontam os Analistas?
A Vista continua sendo uma das preferidas do banco, com recomendação de compra e um preço-alvo de US$ 55,90 para os próximos 12 meses. Para a PRIO, o Goldman mantém uma recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 51,30. A Petrobras também segue com uma recomendação de compra, com preços-alvo de R$ 40,10 para PETR3 e R$ 36,50 para PETR4. Em relação a outras empresas como a Ecopetrol e a YPF, o Goldman adotou uma postura mais cautelosa.
Diante do cenário de volatilidade no mercado de petróleo, a análise do Goldman Sachs oferece um panorama valioso para investidores que buscam ações resilientes e com potencial de crescimento na América Latina.
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