DIs: Fed e Selic Ditam o Ritmo

DIs em alívio! Fed e expectativas da Selic impactam taxas. Descubra como no mercado financeiro.

Prepare-se para uma análise aprofundada do mercado financeiro! Descubra como a decisão do Federal Reserve (Fed) e as expectativas em torno da Selic influenciaram as taxas dos DIs.

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DIs em foco: Entenda a influência do Fed e da Selic

O mercado financeiro respirou! As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) apresentaram um leve alívio, impulsionadas pela diminuição da força dos rendimentos dos Treasuries e do dólar, após a importante decisão do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros nos Estados Unidos. No cenário brasileiro, os investidores aguardavam ansiosamente o anúncio do Banco Central (BC) sobre a Selic.

Como as taxas dos DIs reagiram no mercado?

No fechamento do pregão, a taxa do DI para janeiro de 2026, um dos contratos mais líquidos, registrou 14,72%, uma ligeira queda em relação aos 14,73% da sessão anterior. Já o DI para janeiro de 2027 marcou 14,41%, também abaixo dos 14,424% do ajuste anterior. Nos contratos de longo prazo, o DI para janeiro de 2031 atingiu 14,31%, comparado aos 14,347% do ajuste anterior, enquanto o contrato para janeiro de 2033 ficou em 14,34%, ante os 14,38% anteriores.

A decisão do Fed e suas projeções

O Fed anunciou a manutenção das taxas de juros na faixa de 4,25% a 4,50%, conforme amplamente esperado. No entanto, houve divergências entre as autoridades sobre a trajetória futura da política monetária, refletindo incertezas sobre os impactos econômicos das políticas do governo Trump, especialmente em relação à inflação causada pela imposição de tarifas sobre produtos importados.

O resumo trimestral das projeções econômicas do Fed revelou que nove das 19 autoridades de política monetária preveem que a taxa de juros estará na faixa de 3,75% a 4,00% até o final do ano, o que sugere dois cortes de 25 pontos-base. Quatro autoridades consideraram um corte apropriado para este ano, enquanto outras quatro acreditam que o Fed não deveria cortar os juros de forma alguma. Duas autoridades defenderam três cortes como a decisão mais acertada.

“A manutenção já estava precificada, mas houve a atualização do dot plot do Fed com as projeções de cortes, inclusive com algumas autoridades prevendo três cortes e não dois”, comentou Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos.

Outro ponto de atenção foi a redução da projeção de crescimento para 2025, de 2,1% para 1,7%, com uma taxa de desemprego ligeiramente maior no final do ano. A projeção do Fed para a inflação em 2025 foi revisada de 2,5% para 2,7%.

Impacto da decisão do Fed no Brasil

Após a decisão do Fed, os rendimentos dos Treasuries cederam e o dólar perdeu força em relação a outras moedas fortes, impactando o câmbio e a renda fixa no Brasil. Às 15h45, a taxa do DI para janeiro de 2027 atingiu a mínima de 14,36%, uma queda de 6 pontos-base em relação ao ajuste anterior. No mesmo horário, o DI para janeiro de 2031 marcou a mínima de 14,27%, com uma queda de 8 pontos-base.

Em seus comentários após a decisão, o chair do Fed, Jerome Powell, afirmou que ainda é cedo para determinar o impacto das tarifas dos EUA sobre a inflação, e que será um desafio determinar quanto de qualquer aumento nos preços dos produtos pode ser atribuído às tarifas.

Copom e as expectativas para a Selic

Após a decisão do Fed, os investidores aguardavam o anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Com a curva a termo precificando 97% de probabilidade de elevação de 100 pontos-base da Selic, de 13,25% para 14,25% ao ano, os agentes do mercado estavam ansiosos para saber qual seria a mensagem do Copom para a próxima decisão, em maio.

Na terça-feira, o mercado de opções de Copom da B3 precificava 56% de probabilidade de alta de 50 pontos-base da Selic em maio, 18% de chances de elevação de 25 pontos-base, 13% de probabilidade de manutenção, 8% de chances de alta de 75 pontos-base e apenas 3% de chances de nova alta de 100 pontos-base.

Rendimento do Treasury de dez anos

Às 16h34, o rendimento do Treasury de dez anos, referência global para decisões de investimento, caía 3 pontos-base, atingindo 4,254%.

Conclusão: O cenário financeiro em perspectiva

A leve baixa nas taxas dos DIs, influenciada pelas decisões do Fed e pelas expectativas em torno da Selic, revela um mercado financeiro atento e sensível às mudanças no cenário econômico global e local. As projeções do Fed e as próximas decisões do Copom serão cruciais para definir os rumos dos investimentos e da economia brasileira.

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