Uma história de fraude que durou décadas chega ao fim! Acompanhe como uma mulher foi condenada por se passar por filha de militar e receber uma pensão milionária indevidamente.
ÍNDICE
- A Fraude Milionária Desmascarada
- STM Condena Golpista por Fraude em Pensão Militar
- Como a Fraude da Pensão Militar Aconteceu
- A Tentativa de Defesa da Acusada
- A Dupla Identidade e a Manutenção da Fraude
- A Denúncia que Derrubou o Esquema
- Confissão e o Compartilhamento da Pensão
A Fraude Milionária Desmascarada
Prepare-se para uma história surpreendente de fraude, ganância e uma pensão militar de valor inimaginável! Uma mulher foi condenada após anos se passando por filha de um militar da Segunda Guerra Mundial para receber benefícios indevidos. Descubra todos os detalhes desse caso que chocou o país.
STM Condena Golpista por Fraude em Pensão Militar
O Superior Tribunal Militar (STM) proferiu uma decisão final no caso de Ana Lucia Umbelina Galache de Souza, condenando-a por crimes de estelionato e contra o patrimônio. A acusação? Ter se passado por filha de um ex-combatente da Segunda Guerra Mundial e, dessa forma, recebido indevidamente uma pensão militar durante 33 anos.
Como a Fraude da Pensão Militar Aconteceu
O esquema fraudulento teve início em 1988 e perdurou até 2022, resultando em um montante de R$ 3,7 milhões desviados dos cofres públicos. Ana Lucia, que na verdade era sobrinha-neta de Vicente Zarate, registrou-se fraudulentamente como filha dele, quando ainda era menor de idade, em 1986. Munida de documentos falsos, como Carteira de Identidade e CPF com o sobrenome Zarate, solicitou e obteve a habilitação para receber a pensão militar.
A Tentativa de Defesa da Acusada
A Defensoria Pública da União (DPU) tentou absolver Ana Lucia, argumentando que o registro fraudulento ocorreu quando ela ainda era menor de idade e, portanto, não haveria intenção. No entanto, o STM rejeitou essa alegação, considerando a continuidade da fraude ao longo de décadas.
A Dupla Identidade e a Manutenção da Fraude
Um dos pontos cruciais da decisão do STM foi o fato de Ana Lucia ter mantido duas identidades e dois CPFs. Ela utilizava o nome Ana Lucia Zarate exclusivamente para receber a pensão militar, enquanto mantinha seu nome original para todos os outros aspectos da vida civil, inclusive em seu casamento.
A Denúncia que Derrubou o Esquema
A fraude começou a ruir quando a avó de Ana Lucia, Conceição Galache, denunciou o caso à Polícia Civil e à Administração Militar. Ela informou que Ana Lucia não era filha de Vicente Zarate e que utilizava o nome falso apenas para tratar com a Administração Militar.
Confissão e o Compartilhamento da Pensão
Durante o interrogatório, Ana Lucia admitiu a fraude e revelou que compartilhava a pensão militar com a avó, que a teria auxiliado na obtenção dos documentos falsificados. Segundo ela, o caso veio à tona quando a avó exigiu uma parte maior da pensão, ameaçando denunciá-la caso não fosse atendida.
Com a decisão transitada em julgado, Ana Lucia foi condenada a devolver integralmente o valor recebido indevidamente e a cumprir uma pena de 3 anos e 3 meses de prisão em regime inicialmente aberto.
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